Virtus 1.6 automático: Prós e Contras

Espaçoso e versátil lança mão de motor antigo e câmbio automático: vale a compra? Por Marcos Camargo Jr

Vice líder entre os sedãs compactos, o Volkswagen Virtus tem cumprido um bom papel com vendas superiores a 4.000 unidades por mês, à frente de modelos como Ford Ka Sedan, Toyota Yaris e Fiat Cronos. 

Justiça seja feita, o sedã é espaçoso, confortável e usando o motor 1.6 MSi de 117cv com câmbio automático de seis marchas, traz bom custo benefício mesmo abrindo mão de itens como uma câmera de ré, apoio de braço para o carona, acabamento com itens cromados entre outros. Abaixo dos R$ 70 mil e sem embreagem, vale a pena optar pelo Virtus? Confira nossa avaliação com os Prós e Contras do carro.

Prós

Motor antigo com manutenção em conta: O motor é o velho conhecido 1.6 EA211 MSi (117 cv de potência a 5.750 rpm e 16,5 kgfm de torque a 4.000 rpm com etanol) com transmissão automática Aisin de seis marchas, mesmo conjunto usado no Voyage por exemplo. 

Multimídia moderna: o sistema Composition touch é bem completo e conta com Bluetooth, entrada auxiliar, USB e cartão de memória além de Android Auto e Apple CarPlay. Entre as boas surpresas há informações sobre consumo instantâneo e informações sobre a viagem.

Consumo adequado: Abastecido com gasolina o Virtus marcou 10,5km/litro em percurso urbano e 13km/litro em rodovias, algo dentro do esperado para os números divulgados pela Volkswagen. Segundo a montadora o consumo com etanol é de 7,8Km/l na cidade e 10,5Km/l na estrada.

Custa menos que os concorrentes: a Volkswagen geralmente cobra mais que seus competidores mas a versão 1.6 MSi automática traz boa relação entre custo-benefício. O valor é menor que o Ka 1.5 automático, Toyota Yaris 1.5 CVT e só fica acima do Onix Plus 1.0 turbo LT automático que sai por R$ 68,9 mil.

Contras

Acabamento simplificado: como em toda a linha Polo/Viruts, o acabamento é puro plástico embora haja um esforço com superfícies texturizadas. O carro abre mão até mesmo da alça no teto para o carona e descansa braço para o motorista. 

Sem shift paddle: não é exigir demais abrir mão desse item? Não, definitivamente. As aletas para troca de marcha estão no irmão mais velho, o Voyage, equipado com o mesmo motor mas no Virtus só há trocas manuais na alavanca.

Mais equipamentos com preço alto: ao incorporar itens como o pacote Safety, pintura metálica entre outros o custo-benefício vai embora no Virtus 1.6MSi. Só com estes dois opcionais o valor inicial do carro já supera os R$ 73 mil.

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