Vai sair na chuva? Veja sete dicas para enfrentar estradas com piso molhado

O mês de março costuma ser um dos mais chuvosos, uma vez que é o final do verão, quando as chuvas se intensificam por todo o país

Manter a revisão do veículo em dia ajuda na dirigibilidade em dias chuvosos. Por Felipe Salomão

Não saia de casa se a chuva estiver muito forte

O mês de março costuma ser um dos mais chuvosos, uma vez que é o final do verão, quando as chuvas se intensificam por todo o país. Por isso, é preciso saber pilotar bem na chuva, além de manter a manutenção em dia do veículo. Veja sete dicas para enfrentar estradas molhadas sem passar por nenhuma complicação.

Antes da primeira dica é preciso saber que as ranhuras dos pneus fazem o escoamento da água. Portanto, quanto menor forem os sulcos, menor capacidade de drenagem da água, o que eleva o risco do veículo perder o controle.

Para saber o tamanho basta olhar para o TWI, que é um indicador de desgaste, com 1,6 mm de profundidade do sulco no pneu. Inclusive, esse número é o mínimo aceitável pelas leis brasileiras. Além disso, estudos mostram que essas ranhuras precisam de 13 metros para uma frenagem com uma velocidade de 80 km/h em comparação com um pneu novo. Caso o pneu esteja nesta condição basta reduzir a velocidade ao perceber grandes quantidades de água no asfalto.

“É muito importante fazer uma revisão de acordo com a situação em que se vai encontrar à frente. O mesmo acontece nas provas de rali ou de enduro. Por exemplo, ao levar mais carga, reveja a calibragem, ou, se vai rodar na terra, opte por um pneu misto. Se vai rodar mais, observe a validade do lubrificante e assim por diante. Já em épocas de tempestades, é essencial dar maior atenção aos pneus e freios, além de cuidar da visibilidade”, explica Leandro Vanni, gerente da plataforma de treinamento da DPaschoal, Maxxi Trainning Academy.

Dicas
1 – Limpador de para-brisa:
antes de pegar a estrada verifique se o limpador está com a borracha ressecada ou desgastada. Também é importante checar se o motor deste equipamento está funcionando sem interrupções e se a haste está alinhada com o ângulo do para-brisa.

Verifique se o limpador está com a borracha ressecada ou desgastada

2 – Sistema de ventilação: verifique se o sistema de ventilação não está entupido com folhas secadas nos dutos e filtros. Além de uma melhora do ar interno, a ventilação não deixa o para-brisa ficar embaçado. Se tiver ar-condicionado basta ligá-lo na velocidade máxima e na temperatura mais fria para retirar a umidade do vidro e melhorar a visibilidade. Caso não tenha ligue no ar quente o que fará com que as gotículas condensadas evaporem. Se não tiver nenhuma dessas opções, utilize um pano limpo para limpar os vidros. Faça essa limpeza parado em segurança e jamais em movimento.

Verifique se o sistema de ventilação não está entupido com folhas secadas nos dutos e filtros

3 – Reservatórios: nunca coloque detergente no reservatório de água do para-brisa, uma vez que pode resultar em manchas na carroceria. Utilize sempre aditivos próprios com Ph neutro.

Nunca coloque detergente no reservatório de água do para-brisa

4 – Mantenha distância: mantenha sempre uma distância maior do que o carro da frente, assim terá espaço suficiente para frear o carro por completo caso precise em uma emergência.

Mantenha sempre uma distância maior do que o carro da frente

5 – Parada de descanso: a pressa é inimiga da perfeição. Por isso, se estiver caindo um pé d’água pare o carro em um local seguro. Se estiver na estrada procure um posto de combustível com restaurantes e banheiros. Nunca fique parado no acostamento.

Antes de pegar a estrada faça o alinhamento da direção

6 – Alinhamento de Direção: antes de pegar a estrada faça o alinhamento da direção, pois evitará desgastes irregulares com os pneus. É recomendado fazer essa manutenção a cada seis meses ou 10 mil km. Caso os pneus sofram com fortes impactos também é recomendável fazer esse serviço.

Se a bateria do veículo começar a falhar é um sinal que deve ser trocada

7 – Bateria: se a bateria do veículo começar a falhar é um sinal que deve ser trocada. Por isso, verifique as condições deste equipamento a cada seis meses. Veja se há “zinabre”, vazamento de eletrólito, caixa estufada, adesivo da bateria com aspecto de queimado, correta fixação da bateria, entre outros.

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