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Prós e Contras: Renault Sandero 1.0 Life 2020

Avaliamos a versão mais em conta do compacto que tem bom espaço e é econômico. Por Marcos Camargo Jr

No universo dos compactos renovados em 2019, o Sandero foi o que recebeu mudanças mais discretas diante do Chevrolet Onix e Hyundai HB20. O Sandero o Logan mantiveram a plataforma, os motores SCe 1.0 e 1.6 e ganharam a opção do câmbio automático. Também ficaram mais seguros com quatro airbags, reforços estruturais e cintos de segurança para os três passageiros do banco traseiro além de controle de estabilidade e tração.

O Auto Show avaliou a versão mais em conta do Renault Sandero, a 1.0 Alice SCe, equipada com motor três cilindros 12V aspirado flex de até 82cv e 10,7kgfm de torque. Vem de série com direção elétrica hidráulica, ar condicionado, ajuste na comuna de direção, quatro airbags, controle de estabilidade e tração e luzes diurnas em LED. O único opcional da versão básica avaliada é a Media Evolution, sistema multimídia com tela capacitiva e agora conexão com Apple Car Play. 

Assim, listamos quais são os prós e contras desse compacto de sucesso: 

Prós 

Espaço interno: farto, o bom entre-eixos de 2,53m contribui para conforto no banco da frente e de atrás. Os mais altos não terão dificuldade de se acomodarem na traseira e a carroceria espaçosa contribui para isso. 

Consumo de combustível: econômico, o Sandero 1.0 fez 9,0km com 1 litro de etanol na cidade, 9,6 na estrada a uma velocidade média de 100km/h e 9,8km/litro como melhor média registrada em 500 quilômetros.

Preço: nenhum compacto é tão barato quanto ele. Enquanto os concorrentes com motor 1.0 partem de R$ 46 mil, caso do HB20, Onix e Ka, o Sandero custa R$ 44 mil com descontões nas concessionárias e chega a R$ 41,9 mil em um plano de financiamento chamado Renault Troca Fácil. 

Manutenção: o plano de revisões da Renault até 60.000 quilômetros custará R$ 2,3 mil cumprindo a manutenção nas concessionárias. Os demais concorrentes exigirão desembolso médio de R$ 3,5 mil no período. 

Contras 

Ergonomia: ainda é um ponto fraco. A carroceria é ampla mas o painel ainda fica alto em relação aos bancos prejudicando o conforto. 

Direção eletro-hidráulica: é pesada nas manobras enquanto os concorrentes usam sistema elétrico muito mais direto e leve de manejar. 

Motor e câmbio: apesar de econômico o motor 1.0 três cilindros de 82cv é naturalmente limitado. Não dá para exigir respostas ágeis especialmente nas estradas. O câmbio manual tem alavanca grande demais e sempre vibra ao longo do uso do carro, característica comum a todos os Renaut manuais. 

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