Mitsubishi lançará ASX 2023 neste mês mas Brasil fica de fora

O novo Mitsubishi ASX 2023 será lançado na Europa no próximo dia 20 de setembro

SUV pode ter uma configuração híbrida plug-in de 160 cv. Por Felipe Salomão

Crossover terá uma nova linguagem visual mais fluida com grade integrada

O novo  Mitsubishi ASX 2023 será lançado na Europa no próximo dia 20 de setembro. O crossover, que deve ter uma versão híbrida plug-in, será fabricado na linha de montagem da Renault em Valladolid, na Espanha, onde utilizará a mesma plataforma do Captur europeu.

Logomarca da empresa ficará ao centro da grade frontal

O Mitsubishi ASX 2023, que já teve teasers divulgados, terá um desenho mais arrojado com uma  grade integrada aos faróis. A traseira deverá ter estilo cupê com emblema da marca ocupando a tampa do porta-malas. Ainda não há imagens do interior.

Faróis terão um desenho arrojado

A Mitsubishi deve vender o novo ASX 2023 com uma versão inédita híbrida plug-in com motor 1.6 com propulsor elétrico auxiliar que deve entregar 147 ou 160 cv de potência. Também há chance de ser oferecido com o conhecido propulsor de 1.3 litro turbo de 142 ou 160 cv e até um 1.0 turbo de 92 cv e versões diesel conforme o mercado para se adaptar às rígidas regras de emissões dos variados países da União Europeia.

Traseira conta com o nome do carro por toda tampa do porta-malas

No Brasil
Por aqui, a Mitsubishi vende o ASX com nome de Outlander Sport desde 2020, quando passou por uma atualização visual. Em relação à motorização, o crossover tem motor de 2.0 litros de quatro cilindros, que entrega até 170 com torque de até 23 kgfm. A transmissão é automática do tipo CVT, que simula seis velocidades. O modelo é oferecido no site da marca por R$ 168.990 na opção HPE 2WD e por R$ 175.990 na configuração HPE AWD.

Mitsubishi vende o ASX com nome de Outlander Sport desde 2020

Já a nova geração do Mitsubishi ASX 2023 não deve ser vendida no Brasil, uma vez que é feita na Espanha e veículos europeus pagam altos impostos para entrar no Brasil. A solução poderia ser nacionalizá-lo, o que só seria viável se a plataforma do Captur europeu fosse produzida aqui. No entanto o modelo europeu usa base do Clio que não temos aqui (o nosso é irmão de plataforma do Duster). Todavia, a marca pode trazê-lo apenas na versão híbrida para garantir isenções de impostos por conta da eletrificação. Mas isso é difícil de ocorrer uma vez que seria um produto de baixo volume de produção e a Mitsubishi onde não tem uma estratégia clara de veículos eletrificados para o nosso mercado brasileiro.

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