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Honda aposta em câmbio DCT nos modelos de alta cilindrada

Africa Twin vai ganhar opção de câmbio automatizado já oferecido na Gold Wing e X-ADV 750. Por Marcos Camargo Jr

Os câmbios de dupla embreagem já estão em automóveis esportivos de marcas premium. Mas motos, e no caso da Honda, ela existe desde 2010 quando chegou na sport-touring VRF 1200F. O sistema de faz a troca automatizados das marchas vem se atualizando e a Honda acredita que este seja o futuro.

A tecnologia DCT estará presente em duas das quatro versões da África Twin. O modelo nacional segue sendo produzido em Manaus com câmbio manual enquanto a versão automatizada virá importada do Japão. 

O câmbio hoje é oferecido na X-ADV 750 e na Gold Wing. Mas deve estar mais presente no futuro: “por enquanto é um conjunto importado mas estamos trabalhando para nacionaliza-lo e acreditamos que seja o futuro pelo menos nas motos de mais alta cilindrada” afirma Alfredo Guedes, Supervisor de Relações Públicas da Honda.

Na prática a pilotagem é normal em relação ao cambio comum. A diferença está só na transmissão mas requer cuidado até se acostumar à novidade. A troca de marchas é sentida com exatidão mas não há delay de aceleração, feita de forma continuada. Com o devido costume o piloto só precisa se preocupar com o equilíbrio uma vez que as reduções e avanços de marcha são feitas com precisão. 

Apesar da troca automática sem delay de aceleração é possível fazer o controle de câmbio no punho esquerdo com botões. No caso da África Twin há modos de condução em três níveis de esportividade. A CRF 1100 África Twin com diversas novidade chega no primeiro trimestre de 2021.

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