Ford deve lançar Everest no Brasil mas não definiu motor

SUV tem várias opções de motor que estão “na mesa” admitem executivos. Por Marcos Camargo Jr

O Ford Everest é esperado no Brasil há algum tempo para entrar na disputa onde estão SUVs como Toyota Hilux e Chevrolet Trailblazer além do Mitsubishi Pajero. A estreia do Everest estreia ocorreu em 2022 na Ásia e depois na Oceania e embora ele tenha sido flagrado por aqui e na Argentina diversas vezes a Ford não confirma seu lançamento. 

Com estrutura de chassi e motor diesel, esse segmento tem relevância no Brasil e a Ford, é claro tem intenção de participar disso. Mas ainda há uma incógnita. Já conversamos com executivos da marca que admitem esse interesse da Ford pelo segmento. 

Dois deles disseram uma frase semelhante: “gostaríamos de ver o Everest por aqui mas há várias questões para resolvermos primeiro”. A principal delas é a origem do SUV baseado na Ranger e a segunda é qual motor ele terá.

Hoje o Ford Everest é oferecido na Ásia com motor 2.0 Ecoblue turbodiesel de 170cv ou 210cv (biturbo) combinado com câmbio de dez marchas que é o mesmo usado na linha Ranger. Mas há dúvidas se esse motor atenderia as expectativas de um consumidor igualmente exigente e comprador de Toyota SW4, Chevrolet Trailblazer e Mitsubishi Pajero Sport. 

No entanto não há dúvidas que o motor mais cotado para equipar o Everest é o 3.0 V6 Lion com seus 250cv. Esse motor é oferecido em metade das versões australianas onde a oferta do Everest é bem ampla com cinco versões: Ambiente, Trend, Sport, Tremor e Platinum.

Recentemente o Everest foi flagrado na Argentina e a própria Ford admite estar testando o SUV da Ranger. 

No entanto, por hora o caminho mais plausível para sua estreia aqui seria a importação via Tailândia de onde também vem a Ranger Raptor. Em um segundo momento o Everest poderia ser fabricado na Argentina já que o chassi, boa parte da carroceria, motores e outros componentes já estão disponíveis no país vizinho. Por hora a Ford segue fazendo seus estudos e a comparação com a Hilux SW4 em um minucioso trabalho de engenharia para descobrir pontos fortes e fraquezas da concorrente antes de efetivamente lançá-lo na América do Sul.