Entenda como funciona a desvalorização dos carros

Todo carro ao sair da concessionária já sofre uma desvalorização inicial, que é mais acentuada nos dois primeiros anos de uso. É comum um carro bom, comercialmente falando, perder entre 20 a 30% nesse período inicial. E como o carro é um bem bastante caro no Brasil, essa é uma preocupação de grande parte dos proprietários, pois muitos deles acabam trocando seu carro por um outro, completando o valor do novo modelo. Mas por que os carros desvalorizam tanto?

Desvalorização dos carros

Um carro seminovo, com um ou dois anos de uso, bem cuidado, com a manutenção em dia e aparência impecável também sofre depreciação. Imagine que você esteja procurando exatamente este carro e tudo parece muito bem, até você perguntar o preço e descobrir que ele custa pouco a menos do que um equivalente zero-quilômetro — praticamente o mesmo preço. É claro que você vai preferir pegar um carro novo, não é mesmo? Para este carro ficar interessante, ele precisa custar mais barato, e é ai que entra aqueles 20 a 30% em média citados anteriormente.

Estado de conservação

Além da desvalorização normal que todo carro sofre, o estado de conservação do veículo é outro fator que agrava muito o valor de revenda. Carros com arranhões, pequenas batidas, interior malcuidado e com problemas de manutenção, certamente terão seu valor baixo, pois este carro não se torna tão interessante para quem vai comprar, a não ser, claro, que seu valor seja suficientemente mais baixo do que um equivalente.

Quem busca um carro seminovo ou usado quer encontrar o mais novo e com o valor mais baixo possível. Se ele não está bem cuidado, precisará ser vendido barato.

Carros importados

Os carros importados Premium costumam custar de duas a três vezes mais do que modelos equivalentes em termos de porte e equipamentos, porém que sejam de marca tradicional e fabricado no Brasil. O problema é que a manutenção, por sua vez, pode custar de 5 a 8 vezes. Isso sem falar na dificuldade de encontrar peças de reposição.

Por esse motivo, a maioria dos consumidores evita esse tipo de veículo usado. É comum, dependendo do modelo, encontrar carros usados com 3 ou 4 anos de uso pela metade do preço de um novo, por causa da depreciação. É claro que isso não acontece com todos os importados. Por esse motivo, pesquise bem antes de comprar para não passar por sustos.

Carros “micos”

Você já ouviu falar a expressão “esse carro é um mico”? Isso quer dizer que determinado automóvel é bem ruim de revenda por não ter tido uma boa aceitação no mercado. Fatores como preço alto, design controverso, fama de problemático, alto custo de manutenção, entre outros acabam afastando os consumidores e fazem o modelo vender pouco, bem menos do que o fabricante previa.

Portanto, se você ouvir que o modelo que você procura “é um mico”, pesquise mais e veja se a informação é pertinente. Pesquise os preços dos novos e usados no mercado e veja se a desvalorização desse carro é tão grande assim. Lembre-se: alta desvalorização é um forte indício de dificuldade para revender.

Como fugir da depreciação

Ela é praticamente inevitável. A não ser que você tenha um clássico impecável de algumas décadas passadas, é certo que o seu veículo caia de preço ano a ano. O melhor, portanto, é você tentar perder o mínimo de dinheiro possível. Uma boa alternativa é procurar por veículos seminovos e bem cuidados, afinal, eles já passaram pela desvalorização inicial que é aquela mais acentuada.

Fique atento às oportunidades de veículos seminovos, visite revendas e faça uma buscas nos feirões. Certamente você achará ótimos veículos que, inclusive, desfrutam ainda de garantia do fabricante.

E aí, ainda tem alguma dúvida? Fale com a gente no espaço de comentários!