A boa queima do combustível depende destas peças ocultas. Saiba identificar e pedir a troca. por Guilherme Magna
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Velas deterioradas podem causar problemas como dificuldade ao dar a partida.
Grandes cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, entre outras, sofrem com um alto índice de trânsito e isso pode ser prejudicial ao veículo, especialmente para componentes que sofrem desgaste independente da quilometragem rodada, como as velas de ignição. O sistema de partida é especialmente requerido nestas situações consideradas como “uso extremo” pelas montadoras.
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A vela transfere para a parte superior do cilindro do motor, onde a queima do combustível acontece, a faísca para um processo mais eficiente. Seu desgaste ocorre com o tempo e ela perde eficiência levando a falhas ou mesmo dificuldade de partida. Por isso o Auto Show consultou especialistas e fabricantes para o motorista saber quando e como fazer essa troca.
O que dizem os especialistas?
Segundo a NGK, fabricante de peças para sistemas de ignição, isso acontece porque, embora o carro esteja parado no congestionamento, o motor continua funcionando e em condições que não são adequadas, como baixa rotação e baixa temperatura na câmara de combustão.
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“Muitas vezes, o motorista se baseia apenas na quilometragem para realizar as revisões, o que não é correto. No trânsito intenso, a quilometragem não é alterada, mas os componentes continuam trabalhando sob condições severas”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
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As próprias montadoras recomendam que os veículos que encaram congestionamentos com frequência devem antecipar pela metade o plano de manutenção. “Se o manual do proprietário orienta a inspeção das velas a cada 20.000 quilômetros, as mesmas devem ser analisadas por um especialista após 10.000 quilômetros”, completa. Da mesma forma o óleo, filtros e outros componentes como os freios são especialmente requeridos sob trânsito pesado. Especialistas como Waldemar Bessa explica que como a vela fica oculta sob o motor é difícil reparar o desgaste. “Se há dificuldade de partida a maior chance é a vela que perdeu sua eficiência mas essa verificação requer uma ferramenta específica então é importante recorrer a um mecânico”, explica.
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Durante a revisão, o mecânico de confiança está apto a identificar problemas verificando a aparência das velas, o que pode sinalizar falhas no motor como excesso de combustível, infiltração de óleo e de fluido de arrefecimento na câmara de combustão e uso de gasolina ou etanol de má qualidade. “Não precisa investir muito nesse conserto pois vela é um item barato e funciona bem sendo de qualidade mas é importante que se analise a qualidade do combustível usado no dia a dia e a troca de óleo no tempo correto para não acelerar desgaste das velas”, alerta Bessa.
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A manutenção preventiva, ajuda a evitar falhas graves no motor, além de ter valor de reparo menor para o proprietário do veículo. O especialista da empresa alerta que, postergar a manutenção periódica, além do risco de danificar outros componentes, eleva o custo da manutenção e aumenta o consumo de combustível, o que representa um custo alto que, muitas vezes, não é contabilizado pelo proprietário do veículo.
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