A compra e venda de veículos usados é cada vez mais comum. De acordo com os dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a venda de carros usados aumentou em 2,27% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar de parecer pequeno, o aumento é bastante significativo, principalmente se considerarmos que, no caso dos carros novos, houve um decréscimo de 17% considerando o mesmo período.
Acontece que, para adquirir um carro usado, é fundamental ficar atento para transferir ou adquirir a documentação necessária para a posse jurídica do veículo. Caso comum, por exemplo, é a ocorrência de um sinistro, em que a indenização é feita ao proprietário legal do carro, cujo nome é registrado no seguro do auto, o que certamente causará um impasse jurídico entre o comprador e o vendedor do usado.
Por isso, resolvemos ensinar a transferir os documentos de um carro após a venda. Confira a seguir!
documentação e registro
Em primeiro lugar, a transferência de todos os documentos deve ser feita no Centro de Registro de Veículos Automotores (CRVA), dentro do prazo de 30 dias a partir da data da venda. Além disso, a troca deve ser feita no município de residência. Para deixar o seguro de carro atualizado após a compra, são necessários os seguintes documentos:
- Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
- Comprovantes de pagamento de licenciamento, IPVA e multas, fornecidos pelo antigo proprietário;
- Chassi do veículo;
- Cópia dos comprovantes de carteira de identidade e CPF;
- Comprovante de residência
- Certificado de Registro de Veículo (CVR) do antigo proprietário, contendo o nome do comprador, o preço de compra e firma reconhecia em cartório.
vistoria e prosseguimento da transferência
Durante o processo, tanto o vendedor, quanto o comprador, devem ficar atentos para saber se todos os débitos do veículo — como o IPVA, por exemplo — estarão pagos no momento da transferência, tanto dos anos anteriores, quanto do ano vigente. Além disso, é importante realizar uma vistoria, principalmente por parte do comprador, para saber se há qualquer adversidade, como adulterações no motor, equipamentos obrigatórios quebrados, ou, até mesmo, se o chassi ou a numeração do motor não foram modificados indevidamente.
De uma forma ou de outra, após o CRV devidamente preenchido, o veículo passa por uma vistoria do próprio Detran, para que o proprietário possa dar prosseguimento à transferência. O processo costuma ser rápido e o novo proprietário já recebe o CRV e o CRLV com seu nome no mesmo dia.
pagamentos de taxas
Por fim, é importante lembrar que o procedimento todo envolverá o pagamento de algumas taxas, que são exigidas assim que o processo de transferência é aberto. Essas taxas podem ser pagas em qualquer banco, inclusive em caixas eletrônicos (dependendo da instituição financeira). Abaixo, confira taxas a serem pagas:
- Transferência de veículo;
- Vistoria lacrada;
- Vistoria do órgão de trânsito;
- Vistoria no veículo no órgão de trânsito.
Concluídos todos esses processos, o novo proprietário já pode aproveitar o seu novo carro sem nenhuma preocupação! Ficou com alguma dúvida? Escreva para nós através dos comentários!
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