Citroën Basalt Dark Edition; teste, motor, itens de série e preços

SUV cupê é a versão mais cara do Basalt por R$ 114,9 mil. Por Marcos Camargo Jr

A Citroën apresentou no mercado brasileiro o Basalt Dark Edition, nova versão topo de linha do SUV cupê. A novidade integra a atualização da linha 2026, que também inclui as versões XTR para os modelos C3 e Aircross, e aposta em um apelo mais urbano e esportivo.

Design e acabamento

O Basalt Dark Edition se diferencia pela pintura cinza Sting Gray, sempre combinada a detalhes em vermelho Andre Red, homenagem ao fundador da marca. A proposta, no entanto, é mais moderna e esportiva do que clássica. O conjunto inclui rodas de 17 polegadasaerofólio com detalhe vermelho, logotipo da Citroën em preto brilhante e painel com áreas em material macio ao toque, ainda que de forma parcial.

No interior, há detalhes em black piano na multimídia, console central e câmbio. O modelo recebe ainda pedaleiras metálicassoleiras exclusivas e bancos com costuras vermelhas e tecido que imita Alcântara. O apoio de braço é simples, e a ergonomia se mantém alinhada ao conceito de acessibilidade da linha C3.

Motorização e desempenho

O SUV cupê utiliza o motor 1.0 turbo T200, que entrega até 130 cv e 20,4 kgfm de torque, sempre associado ao câmbio CVT de sete marchas simuladas. Com peso de 1.119 kg, o Basalt acelera de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos e atinge 199 km/h de velocidade máxima.

Apesar da carroceria volumosa, o conjunto mostra agilidade, apoiado na direção leve e no bom desempenho em diferentes cenários. O modelo tem 20 cm de altura livre do solo, com ângulos de entrada e saída que favorecem a condução em estradas de terra.

Teste rápido 

O Citroën Basalt Dark Edition tem o mesmo comportamento de dinâmico das demais versões do cupê com motor turbo e câmbio automático. Tem como virtude o grande espaço interno e um porta-malas de quase 500 l com abertura completa, espaço suficiente para os passageiros no banco traseiro e também para que viaja à frente. 

O motor turbo de 130 cavalos acelera bem pois o carro tem apenas 1.119kg e chega a 194km/h. Tem seus poemas como o volante sem ajuste de profundidade o que pode incomodar passageiros de menor estatura por exemplo e a simplicidade disfarçada pelo acabamento melhorado fica evidente nesta versão. 

A Citroën trouxe mais tecidos para os bancos, incluiu um apoio de braço e a novidades como comando dos vidros traseiros acessíveis para o motorista. Apesar disso, acelerando o basal em estrada se nota ainda o ruído vindo dos pneus e um pouco de vibração do motor três cilindros. Seja como for, o custo-benefício é interessante haja visto que o Basalt Dark Edition oferece um acabamento melhor, itens como ar-condicionado automático e custa bem menos do que versões de concorrentes de entrada que são menos equipados do que ele.

Equipamentos

Na lista de itens de série estão:

Ar-condicionado digital automático

Central multimídia de 10” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio

Câmera de ré e sensor de estacionamento traseiro

Vidros e travas elétricas

Direção elétrica

Portas USB dianteiras e traseiras

O pacote não inclui faróis full LED e oferece apenas quatro airbags, escolhas que ajudam a manter o preço competitivo.

Mercado e preço

O Basalt já é o modelo mais vendido da família C3. No primeiro semestre de 2025, somou 10.017 unidades, contra 6.636 do C3 hatch. A nova versão chega por R$ 114.900, valor abaixo de rivais diretos como Volkswagen Nivus e Fiat Fastback, que partem de R$ 120 mil.