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Conheça a história do Jimny, o menor jipe do mundo!

Utilitário japonês chegou em 1970 e fez sucesso pelo tamanho reduzido e alta capacidade off-road. Por Marcos Camargo

No próximo mês a Suzuki lança no Brasil a nova geração do Jimny, que aqui será chamada “Sierra”, que é na verdade a versão mais cara do jipinho produzido no Japão e que desembarca aqui em breve.

O Jimny Sierra terá motor 1.5 de três cilindros de 108cv (K15B) com 14,1kgfm de torque usado nas versões globais do carro.  Toda essa modernidade, é claro, não tinha a ver com a versão inicial do Jimny, que chegou ao Japão em 1970.

Sua origem remonta ao HopeStar ON360, o primeiro jipinho fabricado pelo conglomerado em 1958. Tinha motor de 359cc e 21cv mas a tração integral num carro tão pequeno ajudava a movimentá-lo por trechos de terra. Claro que era muito pouco então a Suzuki resolveu trabalhar naquele diminuto carro aprimorando seu motor para render 25cv quando ele foi relançado em 1970.

Se inicialmente a ideia era fazer dele um carrinho de uso restrito para as forças armadas em 1975 ele ganhava versões mais interessantes. Nesta época ganhou motor de 36cv, o que pode parecer pouco mais em um carro de 600kg era até suficiente. Em 1977 foi introduzido um motor de 800cc e 42cv usado nas versões furgão e pickup baseadas no jipinho.

Em 1981 ele se tornava um cidadão do mundo sendo produzido com motor de 660cc e exportado para muitos mercados com nomes interessantes como Caribian (Tailândia), Katana ( Indonésia ), Potokhar (Oriente Médio), Gypsi (Ìndia) e Sierra em muitos países, daí a fama que ele ganhou.

Na metade dos anos 1980 surgiu o mesmo motor 1,3 litros que ganhou inúmeras inovações ao longo dos anos. A caixa de transferência de tração surgiu nesta época, e o carro seguiu evoluindo até 1995 quando foi reformulado.

Em 1998 chegou a terceira geração que popularizou ainda mais o Jimny, fabricado como Chevrolet Jimny e Mazda AZ conforme o país onde é vendido. Mesmo substituído pela quarta geração só em 2018, o Jimny ainda é montado em Catalão/GO no Brasil, mas também na Colômbia, na Espanha e igualmente no Japão, na unidade de Iwata.